As
reclamações partem até mesmo de auditores da Receita Federal, além
dos motoristas que trazem e levam produtos entre os dois países.
Os
caminhoneiros e turistas que usam a BR-317, a Estrada do Pacífico,
denunciaram à reportagem da ContilNet que a Alfândega do Brasil na
fronteira com o Peru, no município de Assis Brasil, não oferece as
condições mínimas de atendimento. As reclamações partem até
mesmo de auditores da Receita Federal, além dos motoristas que
trazem e levam produtos entre os dois países.
Ao
chegar ao município de Assis Brasil, a reportagem identificou que os
banheiros da alfândega estavam fechados. Ao perguntar os motivos, os
caminhoneiros e turistas disseram que há muitos meses o local não
vem apresentando a infraestrutura adequada para realizar os
atendimentos para quem utiliza o local.
O
auditor da Receita Federal Altair Pereira de Paula, coordenador da
alfândega, disse que o prédio está em situação precária de
conservação, sem iluminação ou cercas de proteção no depósito
e no pátio. O auditor acrescenta que, além disso, devido à erosão
no asfalto do pátio, vários possíveis focos de dengue estão sendo
formados.
“Os
banheiros estão interditados, com o funcionamento de apenas um box,
que serve como banheiro masculino e feminino ao mesmo tempo. Não é
demais lembrar que nossa alfândega localiza-se na fronteira entre o
Brasil, o Peru e a Bolívia, e com o enorme fluxo de carros e a falta
de vigilância noturna, física ou eletrônica, torna extremamente
perigoso o trabalhos aos servidores e demais funcionários”,
explica Altair.
Segundo
o auditor, a delegacia da Receita Federal em Rio Branco já contratou
uma empresa para fazer o projeto de uma ampla reforma na inspetoria
de Assis Brasil, o qual está em fase de elaboração.
“Após
isso será feita a licitação para contratar a execução da obra.
Infelizmente, não há prazo certo para concluir a reforma, pois o
processo é burocrático”, informou Altair.
O
caminhoneiro Roberto Silva, que veio do Paraná, disse que não se
pode tomar banho no local, e muito menos realizar as necessidades
fisiológicas, pois os banheiros não oferecem as condições
necessárias.
“É
preciso de uma reforma, um espaço para banheiro de homens e
mulheres. Passamos aqui constantemente e precisamos de um atendimento
adequado a todos. Os turistas e todos os caminhoneiros vivem
reclamando da situação”, disse Silva.
Por
WILIANDRO DERZE, DA CONTILNET
11/03/2016
08:42:30 disponível em http://contilnetnoticias.com.br/
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