quinta-feira, 21 de junho de 2012

Mobilização no Amazonas provoca reação no empresariado e repercute na mídia


Vândia Ribeiro   
Qua, 20 de Junho de 2012 13:52
A mobilização por tempo indeterminado com a realização de operação-padrão e crédito zero tem a adesão em massa dos Auditores-Fiscais lotados nas unidades da RFB (Receita Federal do Brasil) do Amazonas. Segundo o presidente da DS (Delegacia Sindical) local, Eduardo Toledo, o movimento vem, diariamente, ganhando espaço nas emissoras de rádio, nos telejornais e jornais da região.
De acordo com Eduardo, o empresariado local também já se preocupa com o possível prazo de duração do movimento da Classe. “Já houve por parte de uma empresa do ramo de importação o ajuizamento de liminar para a liberação de mercadoria e temos informações que diversas outras empresas estão se movimentando no mesmo sentido”, disse o sindicalista.
“Estamos visitando diariamente todas as unidades da Receita Federal conclamando a Classe a manter a coesão e a unidade em relação ao movimento nacional”, acrescentou Eduardo que também adiantou que, na sexta-feira (22/6), os Auditores da região se reúnem em um café da manhã seguido de assembleia para deliberar sobre propostas que serão levadas para a Plenária Nacional em São Paulo. Na ocasião ainda serão discutidos assuntos relativos às ações dos Auditores amazonenses acerca da Campanha Salarial.
Veja as matérias da Rede Amazônica sobre os impactos da mobilização no pólo industrial e sobre a operação-padrão. Confira também a matéria publicada no jornal A Crítica.

Impacto de revisão salarial será pequeno, destaca Valor Econômico


Vândia Ribeiro   
Qui, 21 de Junho de 2012 14:12
A edição do jornal Valor Econômico de quinta-feira (21/6) publicou texto do jornalista Ribamar Oliveira sobre o impacto das revisões salariais para os cofres da União. A matéria, intitulada “Impacto de revisão salarial será pequeno”, aponta que a concessão de reajustes para os servidores publicos não acarretará problemas financeiros para o país.
De acordo com o jornalista, em comparação com o PIB (Produto Interno Bruto), no governo do PT, o gasto com pessoal atingiu o seu pico em 2009, quando correspondeu a 4,74%. De lá pra cá, os números caíram, isto é, a máquina pública ficou cada vez mais barata para o Estado. Em 2010, a despesa foi reduzida para 4,66% e, no ano passado, ficou em 4,38%.
“Para este ano, a última previsão do governo é que o gasto fique em R$ 187,6 bilhões, o que corresponderia a 4,1% do PIB. Nesse período, portanto, a despesa com o pagamento de pessoal ativo e inativo cresceu menos do que o PIB, mesmo com todos os reajustes que foram concedidos nos últimos anos do Governo Lula”, destaca o texto.
Segundo a publicação, “se o governo mantiver o gasto com pessoal em 2013 no mesmo patamar deste ano, ou seja, em 4,1% do PIB, ele terá um espaço fiscal de cerca de R$ 20 bilhões para aumentos salariais dos servidores, desde que a economia cresça no próximo ano de 4% a 4,5%, como prevê o Banco Central”. Portanto, a perspectiva fiscal está longe de ser preocupante.
Ribamar também traça um panorama das manifestações dos servidores públicos na luta por reajustes salariais, ocorridas nos dois últimos anos. O jornalista alerta para o que a presidente Dilma Rousseff poderá enfrentar em função das mobilizações dos Auditores-Fiscais da RFB (Receita Federal do Brasil) e demais carreiras ticas de Estado e reforça que todos os servidores protestam contra o que chamam de congelamento dos salários, promovido pelo atual Governo.
A DEN (Diretoria Executiva Nacional) entende que a análise publicada pelo jornal Valor Econômico demonstra que os formadores de opinião estão compreendendo o que os Auditores-Fiscais há muito têm dito: é mais barato e interessante para o Governo promover reajustes anuais - como previsto na Constituição - que radicalizar as negociações e chamar as categorias para o enfrentamento. Vale destacar que, apesar do discurso de crise internacional adotado pela Presidência da República, há espaço fiscal suficiente (como mostra o jornal) para promover o ajuste.
Os números comprovam que só para manter o gasto com pessoal no patamar em que está, o menor dos últimos anos, o Governo terá de reajustar os salários do funcionalismo em R$ 20 bilhões. O Sindifisco alerta que a radicalização promovida pelo Governo é altamente prejudicial à sociedade e indubitavelmente desnecessária, como se pode constatar em qualquer análise das contas públicas.

Painel da Folha destaca prejuízo da mobilização dos Auditores à Economia


Ana Flávia Câmara   
Qui, 21 de Junho de 2012 11:29
Conta cara. Foi assim que a coluna Painel, da Folha de S. Paulo da quinta-feira (21/6), classificou as operações padrão e crédito zero realizadas pelos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil em sua Campanha Salarial. “O Sindifisco estima em R$ 150 milhões ao dia a perda de arrecadação”, diz trecho da nota. Ainda de acordo com a coluna, em 2011, a arrecadação aduaneira de impostos foi de cerca de R$ 77 bilhões.
Desde o dia 18, as operações padrão e crédito zero foram deflagradas pelos Auditores por tempo indeterminado. Antes de chegar a essa situação, eles tentaram à exaustão negociar a pauta salarial com o Governo, mas não obtiveram retorno algum.


Fonte: http://www.sindifisconacional.org.br

SINDIFISCO Nacional - Mensagem do presidente sobre operações padrão e crédito 0 por tempo indeterminado

Declaração do presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais sobre o início da operação padrão em todas as unidades da RF a partir de 18/06, sem previsão de prazo definido para sua duração.