sexta-feira, 11 de março de 2016

Alfândega em Assis Brasil não apresenta condições mínimas de atendimento

As reclamações partem até mesmo de auditores da Receita Federal, além dos motoristas que trazem e levam produtos entre os dois países.
Os caminhoneiros e turistas que usam a BR-317, a Estrada do Pacífico, denunciaram à reportagem da ContilNet que a Alfândega do Brasil na fronteira com o Peru, no município de Assis Brasil, não oferece as condições mínimas de atendimento. As reclamações partem até mesmo de auditores da Receita Federal, além dos motoristas que trazem e levam produtos entre os dois países.
Ao chegar ao município de Assis Brasil, a reportagem identificou que os banheiros da alfândega estavam fechados. Ao perguntar os motivos, os caminhoneiros e turistas disseram que há muitos meses o local não vem apresentando a infraestrutura adequada para realizar os atendimentos para quem utiliza o local.
O auditor da Receita Federal Altair Pereira de Paula, coordenador da alfândega, disse que o prédio está em situação precária de conservação, sem iluminação ou cercas de proteção no depósito e no pátio. O auditor acrescenta que, além disso, devido à erosão no asfalto do pátio, vários possíveis focos de dengue estão sendo formados.
Os banheiros estão interditados, com o funcionamento de apenas um box, que serve como banheiro masculino e feminino ao mesmo tempo. Não é demais lembrar que nossa alfândega localiza-se na fronteira entre o Brasil, o Peru e a Bolívia, e com o enorme fluxo de carros e a falta de vigilância noturna, física ou eletrônica, torna extremamente perigoso o trabalhos aos servidores e demais funcionários”, explica Altair.
Segundo o auditor, a delegacia da Receita Federal em Rio Branco já contratou uma empresa para fazer o projeto de uma ampla reforma na inspetoria de Assis Brasil, o qual está em fase de elaboração.
Após isso será feita a licitação para contratar a execução da obra. Infelizmente, não há prazo certo para concluir a reforma, pois o processo é burocrático”, informou Altair.
O caminhoneiro Roberto Silva, que veio do Paraná, disse que não se pode tomar banho no local, e muito menos realizar as necessidades fisiológicas, pois os banheiros não oferecem as condições necessárias.
É preciso de uma reforma, um espaço para banheiro de homens e mulheres. Passamos aqui constantemente e precisamos de um atendimento adequado a todos. Os turistas e todos os caminhoneiros vivem reclamando da situação”, disse Silva.

Por WILIANDRO DERZE, DA CONTILNET
11/03/2016 08:42:30 disponível em http://contilnetnoticias.com.br/